outubro 07, 2008

Raid TT Gerês 2008

Data: 4-Out-08. Hora: 8h45m.
Local de Partida: Arcos de Valdevez.
Clima: Sol, Tempo fresco e Terreno seco.
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São estes os dados iniciais para uma aventura de Todo Terreno realizada por um grupo TT do norte, pelo n/ único parque nacional: O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). Assim, condutores ao volante dos "Jeeps" presentes, co-pilotos (o meu caso) com os road-book's na mão, seguimos em direcção ao PNPG.
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Numa primeira leitura ao road-book, a chamada de atenção pelos cuidados a ter com a conservação da natureza; afinal, trata-se, não de um raid de competição, mas sim de um raid turístico e cujo principal objectivo é desfrutar da paisagem circundante. A prática de um TT de forma responsável e amiga do meio ambiente faz parte do código de conduta destes amantes do 4x4.....mas, vamos às fotos...já em pleno monte.
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. Quanto ao percurso, dividido em 2 partes, de manhã, um troço de cerca de 45 Kms entre Mezio e Castro Laboreiro. Pelas indicações do roak-book, muito piso duro (leia-se pedras) nesta primeira etapa e alguns obstáculos a ultrapassar.....entre os quais, "vaquinhas".....muitas "vaquinhas" à solta, pelo monte. Há que respeitá-las, afinal, chegaram antes de nós!
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Mais obstáculos!

Passagens estreitas!

Rios, poças e claro....muita lama!

"Lá em cima", além do ar puro, podemos desfrutar de rios despoluídos e lagos. Enfim, tudo o que não se encontra nos meios mais citadinos.

E a paisagem continua, por vezes com mais vegetação, outras vezes, mais agreste....

Além das vaquinhas, também muitos cavalos. Estes mais "selvagens" diria; isto porque, não se aproximavam tanto. Ainda assim, deu para tirar algumas fotos.

Quase a chegar à hora de almoço, tempo para passar perto de parques eólicos...que vão "povoando" a serra da Peneda. Só quando se passa perto destes modernos "moinhos", é que se tem a noção da sua envergadura.

Finalmente, Castro Laboreiro! Que é como quem diz: Hora de almoço! È que estes ares abrem o apetite! Uma vitela assada acompanhada por vinho verde da região e como sobremesa, uns sonhos recheados de gelado e cobertos com caramelo deram para recompôr a situação. Na foto abaixo, a vista do restaurante...

Para a segunda parte do dia, um percurso de cerca de 42 Kms - Castro Laboreiro a Melgaço. Segundo o road-book, um percurso com mais troços em terra batida e asfalto (ou seja menos pedra), o que permitiria mais velocidade..... até porque, a hora de almoço acabou por volta das 16h00!

O sol começa a "fugir" do outro lado da montanha....
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E antes da despedida do sol e da montanha, uma última foto entre a vegetação.

Assim, depois de muitos solavancos, alguma poeira levantada e muita emoção, a chegada a Melgaço deu-se por volta das 20h00. É sem dúvida uma forma diferente de conhecermos as serras do Parque Natural da Peneda-Gerês. Até à proxima!

Gavião - Monsanto 2008

Gavião é uma vila portuguesa, situada no alto alentejo e pertencente ao distrito de Portalegre. Geograficamente localizada na margem sul do rio tejo, Gavião tem para oferecer ao visitante uma bela paisagem natural: A praia do Alamal com vista privilegiada para o castelo de Belver. Trata-se de um local, no mínimo, tranquilizador e convidativo a uns longos passeios a pé pelas vastas zonas verdes. O castelo medieval de Belver completa este cenário edílico. O sossego do rio permite, também, a prática de algumas actividades desportivas. Um local a revisitar, definitivamente!

Neste fim de semana, e já em direcção ao norte, decidimos passar pela aldeia de Monsanto. A considerada "aldeia mais portuguesa de Portugal" é destino obrigatório dos roteiros das aldeias mais originais. Deslumbra pela sua interpenetração das casas com os rochedos graníticos, pelas ruas estreitas e sinuosas, o seu castelo e a magnífica vista sobre todo o vale. Os locais conseguem descobrir nos penedos, formas e rostos humanos que, orgulhosamente, tentam identificar e demonstrar aos visitantes.

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Situada no distrito de Castelo Branco, a poucos quilómetros de Espanha, Monsanto foi conquistado aos Mouros, em 1165. Mais tarde, doada à ordem dos templários, que lhe edificaram o castelo, serviria de defesa contra Leão. Na foto abaixo, consegue-se ver a albufeira de idanha-a-nova. Até à próxima!
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Piódão 2008

Situada na encosta da serra do Açor, bem no centro do país, Piodão é uma aldeia serrana e de feição, tipicamente, rural. Com acessos restritos, apresenta uma envolvente quase intacta. Não fosse, à data da n/ visita, um incêndio ter devastado grande parte da serra, o "verde" daria lugar ao "cinzento" que se vê nas fotos....
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È apelidada de "aldeia presépio", pelo facto das suas típicas casas de paredes de xisto e telhados de lousa descerem pela encosta abaixo, de forma graciosa e compacta. Com as luzes acesas, o efeito é, particularmente, visível à noite. (Infelizmente, as fotos nocturnas não "saíram" bem).

Na aldeia, predonima o cinza das paredes de xisto que contrasta com o azul das janelas e portas. Ainda hoje, parece ser mistério o porquê da cor azul; são várias as explicações. A mais conhecida prende-se com o isolamento da aldeia e a chegada à aldeia de uma lata de tinta azul; não havendo escolha, o azul impôs-se e é, actualmente, parte integrante da paisagem.

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Mas o melhor é vaguear pelas ruas estreitas da aldeia...na maior parte do tempo, ou se sobe, ou se desce...
. A igreja matriz...
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Quanto à n/estadia, não podia deixar de referir a estalagem do Inatel. Um edifício bem enquadrado na paisagem (com paredes de xisto, claro!) e com uma vista privilegiada sobre a aldeia.

No interior, uma bela piscina aquecida, toda envidraçada e com vista para o vale. Estamos em Janeiro, é uma sensação curiosa estar numa piscina quente e olhar para o vale e imaginar a diferença de temperaturas entre o interior e o exterior!

Por fim, referir o comércio local e os passeios pedestres, no primeiro caso, podem encontrar pequenas réplicas, em lousa, das casas típicas locais, casacos de lã e vários licores à base de mel e nozes. No segundo caso, existem, pelo menos, dois percursos pedestres assinalados que saem da aldeia a dois lugares da freguesia, Foz de Égua e Chãs de Égua, são caminhos irregulares com algum declive e alguns quilómetros, mas que vale a pena percorrer.

Até à próxima!
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