julho 21, 2013

À procura do poço azul...Gerês 2013

Após algum interregno nestas actividades, de volta ao trekking!... e, melhor ainda, de volta ao Gerês!
Começamos um pouco acima da cascata do Arado. Objectivo: Encontrar o poço azul, um lago natural formado no rio Conho,... estimativa: 5 kms para lá chegar; por isso, nada de assustador!...:-)
 



Ao longe, já se avistava o segundo objectivo da caminhada (para alguns): atingir aquele pico branco granítico de nome Rocalva.


Ao fim de 3/4 kms, o primeiro contacto directo com a água do rio Conho...


E finalmente, o poço...azul !?...se calhar, verde ficaria melhor!...:-))
Também não interessa! Um banho refrescante após uma caminhada e antes do almoço soube mesmo muito bem! Estariam cá fora, talvez, uns bons 27 ºC...


O facto de se ver o fundo de forma tão nítida (de tão límpida e cristalina que é a água) é enganador, o lago é bastante profundo, palpitaria pelos menos uns bons 4 metros,...e que o sol demora a aquecer!


pelo que o banho é mesmo refrescante!...


A seguir ao almoço, o grupo dividiu-se. Grande parte ficou junto ao lago o resto da tarde (o que se compreende perfeitamente); outro pequeno grupo decidiu fazer um upgrade ao previsto e ir até à Rocalva...






Lá chegados, enquanto uns ficaram a descansar no planalto, à sombra; o João, o Jorge e o Eduardo tentaram escalá-lo até ao cume,...mas sem sucesso!...

 
E depois de um dia bem soalheiro, com temperaturas perto dos 30 graus, veio a trovoada (que àquela altitude assusta um pouco) e alguma chuva, pelo que foi regressar aos carros o quanto antes.
Não controlei os kms feitos, mas pela hora do regresso e pelo ritmo da caminhada, não esteve longe dos 20 kms!
 
Até à próxima!


julho 16, 2013

London 2013 #4

E não se pode falar de Londres sem falar dos seus parques. São vários, grandes e muito bem tratados.
Fiquemos pelos mais centrais: o Hyde Park (o maior com o seu famoso Speaker´s Corner), o St Jame´s Park e o Green Park (na foto), estes dois, bem juntos ao palácio de sua majestade...
 
Servem para picnicar, passear e apanhar uns banhos de sol,... coisa rara por estes lados!...
 

Como escrevi atrás, estamos nas proximidades do Palácio de Buckingham...


O memorial à rainha Victoria...


Aqui, a atração é o popular render da guarda,... e é mesmo popular! 10h30 da manhã e já estava com imensa gente à espera das...11h30!... é preciso alguma paciência!
Foi o local onde vi a maior concentração de turistas... e polícias!...


Atravessando o St Jame´s Park;... na minha opinião, o mais bonitinho dos três que visitei....




Ao fundo do parque, para quem vem do palácio, junto à estátua de um oficial britânico, temos as Churchill War Rooms (bunkers da II guerra mundial); mais à frente, à esquerda, a Downing Street,... também bem vigiada!


Estamos no coração da City of Westminster...


Onde se encontra o Big Ben! Preocupação dos miúdos: Acertar os relógios!...:-))...ok, e explicar-lhes que provavelmente nem estaria certo !?!?...never mind...:-|


A abadia de Westminster, igreja de estilo gótico e local de coroação da monarquia inglesa; também se encontram aqui sepultados reis ingleses e figuras britânicas históricas como Isaac Newton e Charles Darwin...


Atravessar a pé a Westminster Bridge é obrigatórioproporcina uma bela imagem sobre o parlamento britânico, junto às águas turvas do rio Tamisa...

 
Na margem sul do rio, o London Eye.
Inaugurado na passagem do milénio, leva o visitante até 135 metros de altura!... Atingida essa altura, por cima do visitante, apenas o vidro da cabine, parece que estamos suspensos no ar...:-)..., é caro, mas a vista compensa!
 


Quem não puder ir ao London Eye, pode ser tentar subir os 527 degraus da Catedral de São Paulo. Aqui o interior da cúpula...


A vista do exterior do alto da Catedral...


...de onde se avista o monumento dedicado ao grande incêndio de 1666 que destruiu, na altura, dois terços da cidade. O topo dourado da coluna faz lembrar as chamas e a altura (61 metros) equivale à distância até à padaria onde o incêndio começou...


De volta à rua, metro até Convent Garden, um mais que centenário mercado de frutas e flores que se tornou numa zona animada, onde, durante o dia, existem sempre espetáculos de rua que entretêm os transeuntes... as lojas transformaram-se em trendy boutiques.

No que diz respeito a mercadinhos de rua, existem o Portobello Road market, em Nothing Hill e o Camden market mais a norte, mas não deu tempo...


Perto, o Neal´s Yard,...

 
Na Piccadilly Street, uma refinada casa de chá (e não só), já visitada pela própria rainha aquando do seu Jubileu de diamante em 2012,... aberta desde 1707, tornou-se um símbolo da cultura britânica, devido à alta qualidade dos seus chás!...
 
 
Saí de Londres com a sensação que muito ficou ainda por explorar, nestes quase quatro dias, principalmente a nível cultural; a oferta é imensa, peças de teatro, musicais e museus são às dezenas, o difícil é mesmo escolher!
Quanto à cidade em si: segura, movimentada, mas organizada e multicultural, ruas muito limpas (apesar de haver poucos caixotes de lixo!), os edifícios no centro da cidade todos bem conservados e o trânsito resume-se em grande parte a táxis e red buses (nada caótico).
Quanto aos londrinos, sempre apressados, é verdade, mas educados e... acessíveis (ao contrário do que eu pensava,... ou tive sorte!) 
 
See you soon!...:-))

julho 11, 2013

London 2013 # 3

A história desta fortaleza remonta ao ano 1070, quando Guilherme o conquistador, um normando (por isso francês) conquistou Inglaterra e decidiu construir uma torre para premiar a sua vitória.
 
O primeiro rei a ser coroado na Abadia de Westminster (sendo, desde então, este o local de coroação da monarquia inglesa) aproveitou as muralhas romanas ainda existentes para construir uma cidadela junto ao rio e que permitisse controlar o acesso à cidade...


Os guardiões da Torre de Londres: Os Beefeaters (o nome parece estar relacionado com o facto de parte dos salários destes antigos guardas reais ser pago em...beefs).
Hoje, ao invés de vigiarem prisioneiros e protegerem as jóias da coroa, são contadores da história deste forte medieval,...vão deambulando e falando em voz alta... é ouvi-los!


A torre branca é o edifício central de toda a fortaleza; possui, hoje, um museu com o arsenal militar acumulado pelos vários reinados,...entre os quais os famigerados Tudors.


A Tower Green, (agora relvado) era o local das execuções públicas dos condenados à morte. Foram, entre outros, executadas aqui duas esposas do terrível Henrique VIII...


 
A torre dos prisoneiros,... que recebeu prisioneiros famosos (políticos e monarcas), especialmente no reinado de Henrique VIII, quando este decidiu romper com Roma e a sua igreja, criando a igreja protestante...
 
Nesta sala, o visitante vê a sua própria imagem reflectida num ecran; mas misturada com imagens de prisioneiros,... criando, assim, a sensação de que se partilha a cela com este...
 

Outra das atracções é a sala com as verdadeiras jóias da coroa inglesa. Todas as coroas expostas, desde o rei Guilherme I até à rainha Isabel II.
Muita segurança, portas blindadas, tempo controlado e nada de fotografias (a foto seguinte é apenas uma réplica em exposição noutra torre).


Também foi o primeiro zoo da cidade; isto porque, a mando de alguns reis amantes de animais exóticos, foram sendo trazidos para aqui os primeiros animais selvagens em cativeiro, de forma a serem exibidos à população londrina...

Outra nota: um dos símbolos deste forte são os corvos,... aves que se alimentavam dos restos dos decapitados!...


Possui uma belíssima vista sobre o rio e a Tower Bridge...


Olhando mais para oeste...


È, sem dúvida, um local cheio de História: dor, paixão, traição e tortura estão presentes um pouco por todo o lado (inclusive, fonte de inspiração de obras de Shakespeare). Ainda não mencionei o portão dos traidores (acesso directo ao rio) e a torre sangrenta (onde durante mais de um século foram escondidos os esqueletos dos filhos menores de Eduardo IV - e supostos futuros reis - mudando assim, para sempre o curso da história da monarquia inglesa).

To be continued...

Até à próxima!

julho 07, 2013

London 2013 # 2

O segundo dia foi para "sentir" a cidade, percorrendo-a a pé ou nos autocarros vermelhos que abundam pela cidade (o nosso era turístico),...
Principais artérias comerciais: Oxford Street, Regent Street e Picadilly...



Trafalgar Square,... com a National Gallery em segundo plano...


Paragem nos famosos armazéns Harrod´s.
Estes impressionam pela magnitude, mas acima de tudo, pelo luxo (e preço!!) dos artigos no interior,... presença obrigatória de qualquer marca de luxo digna desse nome,... e definitivamente virados para um tipo de cliente com muito cash,... pelo que vi, diria mesmo do tipo "clientes petrodólares"...


Mas atenção!,... o nosso "Pastel de Natas" na secção gourmet...


Atravessando a Tower Bridge,... é possível visitar o patamar superior desta obra de engenharia victoriana (finais do séc. XIX), onde se encontra um museu fotográfico da sua história...


Passagem pela Catedral de São Paulo, que visitaríamos no dia seguinte...


Táxi, please!...

 
Pubs... é por todo o lado,... e a qualquer hora. Esta foto foi tirada numa hora de almoço, perto do nosso hotel.
Considero que os ingleses comem mal!,... mas bebem bem!
 

Uma cidade multicultural...

 
E claro! Picadilly Circus, é impossível não passar por aqui...
 
Dizem os londrinos que não se consegue estar nesta praça mais do que 37 minutos sem encontrar ou ver alguém conhecido ou famoso...
 
 
Onde não falta animação durante todo o dia!...


À noite, o cenário nesta praça não muda muito,... gente que se encontra aqui ou simplesmente se senta na escadaria da fonte, aguardando por espectáculos de rua que acontecem frequentemente...


Digo de noite pela hora, porque a luz dos placards de néon é tal que parece quase dia...


Neste dia, fomos visitar a Torre de Londres, um forte medieval, junto à Tower Bridge, e que para quem gosta de lugares com história, considero-o imperdível; mas fica para um próximo post...

To be continued...

Até à próxima!