fevereiro 04, 2017

De Gimonde à Sanábria

Fomos à procura do frio! E conseguimo-lo por terras nordestinas!
Chegar a Bragança agora é um "tirinho". Desde o Porto, pouco mais de hora e meia de carro, muito graças ao recente túnel do Marão.
Tão rápido que de manhã, ainda houve tempo para visitar o centro de ciência viva da cidade com os "nossos" três adolescentes.
Após o almoço - lombinhos de porco bísaro com puré de castanha e maçã -, subida até ao castelo altaneiro que preenche o horizonte da cidade.


Mas o "poiso" escolhido para pernoitar foi a aldeia de Gimonde, 8 kms a este da capital de distrito, onde o rio Onor desagua no Sabor.
Na foto, o vale do Onor com as suas pontes...


A casa da Mestra é um típico turismo de habitação, onde a hospitalidade e simplicidade marcam presença.
Em noite gelada, nada como uma fogueira, ao serão, para aquecer a alma,...numa sala à disposição dos hóspedes.


A decoração do restaurante...para o jantar...para o pequeno-almoço...para tudo.
É tudo no mesmo sítio, com os mesmo cheiros e "ingredientes" (presunto e queijo curado logo pela manhã!).


No Domingo de manhã, e após "descongelar" o carro que marcava -4,5º, rumo a Rio de Onor!
Que nos recebeu de rio gelado! Água a correr!? Só nas quedas mesmo!
Ainda houve pessoas (aqui o "je") a pousar um pé sobre o rio gelado, mas a coragem não foi mais longe; isto apesar dos incentivos de um aldeão presente! :-)
Esta aldeia tem a particularidade de ser meia portuguesa, meia espanhola, pois é atravessada pela fronteira internacional entre os dois países!


Seguindo sempre para norte com destino a Puebla da Sanábria, já do lado espanhol, com as suas casas de telhado de xisto.
A vista desde a fortaleza, no centro histórico.




Um "pueblo" bem conservado e limpo...


O último objectivo do fim-de-semana: O lago glaciar da Sanábria.
Já lá estive por várias vezes, mas continua a captar a minha atenção sempre que lá vou!
Pelo silêncio, pela serenidade, pela inhospitalidade que o rodeia...
Com as abertas, é contemplar os reflexos das nuvens nas águas tranquilas do lago...


Um pouco da história do lago que passa por uma lenda e uma noite trágica de temporal que terá dizimado uma aldeia.


Na estrada a caminho de Rio de Onor avistámos uns veados selvagens!,..coisa que nunca me tinha acontecido antes por esses montes fora. Era vê-los a saltar no meio da vegetação rasteira!
"Me encanta"!

Até à próxima!