fevereiro 26, 2012

Linhares da Beira 2012

Vou começar pelo fim… do almoço de sábado! Uma tigelona (para várias pessoas, claro) de leite creme no “Albertino”, em Folgosinho, Gouveia.
Pelo tamanho da sobremesa, podem imaginar como foi o almoço... ;-)… digamos que aqui não há meias doses!
 
Claro que sentimos necessidade de circular um pouco após a refeição… porque será!?
Folgosinho é uma pequena vila serrana com um castelinho altaneiro, com vista para a serra e sobre o vale do Mondego…



 
Mas o objectivo deste dia era ir à neve. E depois de muitas curvas, passando por Gouveia e o Sabugueiro, lá atingimos o ponto mais alto de Portugal Continental.
Mas quanto a neve, quase nenhuma!... Só mesmo a artificial das pistas! De resto, fragmentos de gelo um pouco por todo o lado…

E ainda por cima, bastante frio,  - 4º e vento!… brrrr… não deu para aguentar muito tempo!...



 
Regressamos no mesmo sentido para pernoitar em Linhares da Beira numa unidade do Inatel.
Chegámos mesmo a tempo de apanhar um pôr de sol por entre o arvoredo… quase, quase que não conseguia!…

 
Aqui, a oferta de restaurantes é reduzida! Basicamente,… dois!... Pelo menos abertos àquela hora: Um mais típico, com ar rústico que estava cheio e outro todo sofisticado, com pratos requintados, como podem ver pela foto!…

 
O que mais me agrada nestas aldeias serranas é a serenidade do local, o tranquilo despertar da manhã… e claro, a vista! Levantar, ir à varanda e olhar para a montanha, sentir e respirar o ar puro matinal da serra.

 
Exploramos o solar e a aldeia. Não se consegue ver na foto mas, apesar do sol madrugador, parte da água da piscina estava gelada!...


 
Linhares situa-se na encosta norte da serra da Estrela, a cerca de 800 metros de altitude e é conhecida pela actividade do parapente. Faz parte das aldeias históricas de Portugal e está muito bem conservada…



A visita ao castelo faz parte do roteiro turístico e proporciona uma agradável vista sobre a aldeia e a serra…




 
Numa das torres do castelo, encontra-se o posto de turismo que possui um relógio do século XVII, ainda movido pelas pedras originais aquando da sua construção…


O almoço foi em Seia, com visita, da parte da tarde, ao museu do pão,… mas fica para o próximo post. Até à próxima! Ou, como dizem por estas bandas: Bem hajam!

fevereiro 10, 2012

Trilho dos moinhos de Folón e Picón 2012

A primeira caminhada "fora de portas" foi em tierras galegas, poucos kms a seguir a Cerveira. O cenário do ponto de partida prometia,... aliás, não foi necessário andar muito para nos cruzarmos com as primeiras quedas de água do rio Folón...




Fomos progredindo até aos moinhos que estão dispostos na montanha como se tratassem de uma verdadeira cascata!
O funcionamento é por queda de água com a particularidade de que a que abastece o moinho da cota mais elevada ser a mesma que abastece todos os outros até ao da cota inferior; estes, às vezes, separados, uns dos outros, por dois a três metros!


A sinalização da PR com as cores branca a amarela, ao contrário do nosso vermelho e amarelo!...




Cursos de água a jorrar por todo o lado..


O que surpreende (pela positiva) é o bom estado de conservação destes moinhos. Umas 3 dezenas deles. Seria assim se fosse Portugal !?



Atingímos o primeiro miradouro, onde o nosso guia Alfredo (de boina) fez uma pequena palestra...



Até à hora do almoço, o sentido foi quase sempre ascendente. Ao fundo, montes lusitanos...


Finalmente, o merecido almoço! O "restaurante" escolhido tinha uma vista privilegiada: a (quase) foz do rio Minho com Portugal como pano de fundo...




A direcção tomada foi para noroeste até atingirmos um pico com vista sobre a vila de La Guardia. O comentário que mais se ouvia era: parece a Madeira!...
E de facto, lembra as encostas da ilha, onde o verde contrasta com o azul do mar, com as "casinhas" a fazerem a fronteira entre ambos...




Os garranos espanhóis...



De regresso à água doce! Desta vez, para acompanhar o Picón que nos levará de volta... Não antes de uma pausa.





As levadas são uma constante neste trilho...Afinal, há que alimentar estes moinhos todos!







Uma caminhada espectacular, em termos paisagísticos! Parabéns Domingueiros! Parabéns Alfredo! Até à próxima!