janeiro 07, 2016

Por Lisboa # 3

Ora sol, ora nuvens; ora frio, ora calor.
Numa das várias vezes que passámos pelo Terreiro do Paço, o sol reflectia de tal forma nas fachadas que encadeava os nossos olhares apreciadores.
E que calor...para um mês de Dezembro!
Também conhecida por Praça do Comércio, esta área quase quadrangular alberga alguns ministérios governamentais e foi o elemento de partida para o plano de reconstrução da baixa lisboeta após o terramoto de 1755.
A ornar o seu centro, a estátua equestre do rei D. José I.


O arco triunfal da rua Augusta.
Também fruto da reconstrução pós terramoto.
No seu topo, esculturas que representam a glória, o génio e o valor. Também estão representadas figuras da nossa história, como Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira e Viriato.
É a porta principal de acesso à baixa pombalina.


A zona ribeirinha entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré está muito apelativa a passeios!
E com sol então!


O nevoeiro do rio não permitia vislumbrar a margem sul.
Apenas o Cristo-Rei era visível do lado de cá.


Um cacilheiro, com pormenores da ponte 25 de Abril como pano de fundo


Já depois do cais do Sodré, o renovado mercado da Ribeira.


Com os seus espaços "gourmet", semelhante ao mercado do Bom Sucesso no Porto.


Continuando sempre em direcção a oeste (mas agora no bus turístico), sempre junto à marginal do rio, passa-se forçosamente por Belém.
O Mosteiro dos Jerónimos (ou parte deste).


E a Torre de Belém.
Expoentes máximos das fortunas obtidas na época dos descobrimentos. Ambos classificados como Património Mundial pela UNESCO.


Decidimos percorrer o trajecto entre estes dois monumentos.
O antigo farol de Belém.


Nós viemos daqui!... :-)


Outro símbolo dedicado à grande aventura marítima dos séculos XV e XVI: o Padrão dos Descobrimentos, encabeçado pelo infante D. Henrique, grande impulsionador dessas aventuras


E claro! Paragem obrigatória por estas bandas: os pasteis de Belém!


No regresso, tempo para apanhar um pôr do sol...


Até à próxima!

janeiro 04, 2016

Por Lisboa # 2

Domingo de manhã. 
Pequeno-almoço no estabelecimento da Dª Rosa, figura caricata do bairro/rua e que parece nos conhecer...há anos!.. :-)
Papo cheio! Rua de São Bento acima, e ei-nos junto à Assembleia da República.
Mostrar à miudagem um dos órgãos de soberania do nosso país,... e local de manifestações e protestos "democráticos".
Sem grande demoras para não reivindicarem nada! ;-)


"Estou de olho em vocês", diz um grafite para os deputados!...


Subindo a linha do metro (o turístico 28), chegámos à Basílica da Estrela que se ergue no alto de umas das colinas da cidade.
Imponente, data do século XVIII.


O interior da cúpula.


Mesmo em frente, o jardim com o mesmo nome.
Bonito e bem arranjado, apresenta elementos de fauna e flora interessantes.



Decidimos continuar a caminhada até ao largo do rato.
Passando pelo Pedro Álvares Cabral...


Até chegar à avenida da Liberdade, percorrendo os seus quase 1,1 kms entre as praças do Marquês de Pombal e dos Restauradores.
Conta com largos passeios decorados com calçada portuguesa, sendo ladeada pelas lojas de vestuário e calçado de renome internacional.


O sol brindou-nos durante todo o caminho, aquecendo a manhã fresca de Dezembro.


Estação do Rossio.
Edifício de estilo manuelino com dois belos arcos no centro da fachada.
Na fotografia, algo que nada tem a ver com a estação, mas sim com Lisboa. um tuk-tuk. São às centenas pela capital.


Até à próxima!

Por Lisboa # 1

De regresso à capital por uns dias "natalícios".
Não pernoitava em Lisboa desde Dezembro 2009, precisamente nesta época festiva.
O objectivo desta vez era diferente. Não fomos com intenção de visitar monumentos (já visitados nessa altura), mas sim percorrer as ruas, os bairros, cafés, restaurantes,...

E para começar, o nome da rua onde pernoitámos, junto ao bairro alto, já era um motivo de interesse histórico. O poço dos negros não era mais nem menos que uma imensa vala criada para despejar os corpos dos escravos mortos durante o período dos descobrimentos; eram tantos que foi necessário improvisar este cemitério a céu aberto.


Subindo e descendo a calçada do Combro (zona histórica é mesmo assim), a pouco mais de setecentos metros, o largo de Camões.


Mesmo à entrada do Chiado, o café "A Brasileira", espaço emblemático, comparável ao "Majestic" no Porto (mas menos imponente na minha opinião). À porta encontra-se, provavelmente, a estátua mais fotografada da cidade, a do poeta Fernando Pessoa.


Chiado abaixo...


Na praça do Município, uma vila Natal. Já não faz o encanto da nossa miudagem "adolescente"...
Mas fomos abordados por um mágico que entretinha, e bem, quem por ali passava...


A câmara municipal de portas abertas ao público, deu para espreitar o átrio.


A rua Augusta. Sem dúvida, a mais movimentada da cidade no que diz respeito a transeuntes.
Já considerada uma das mais belas ruas da Europa em certos artigos de opinião.
À semelhança do Porto, achei Lisboa mais viva e dinâmica; muito edifício recuperado. Definitivamente, o turismo é uma aposta ganha!
Um edifício que se destacava pela decoração natalícia...


...e pela sua loja no rés-de-chão. O pastel de bacalhau com recheio de queijo da serra. No interior, era possível ver a confecção do mesmo. Bom,...mas caro.


O serão acabou na praça do Comércio, onde assistimos ao espectáculo de luz e som As Portas Encantadas. Tudo projectado para a fachada do Arco da rua Augusta, conta a história de uma equipa de duendes que divertem os espectadores com as suas trapalhices, em busca dos presentes de Natal.
Muito divertido.


Até à próxima!