È apelidada de "aldeia presépio", pelo facto das suas típicas casas de paredes de xisto e telhados de lousa descerem pela encosta abaixo, de forma graciosa e compacta. Com as luzes acesas, o efeito é, particularmente, visível à noite. (Infelizmente, as fotos nocturnas não "saíram" bem).
Na aldeia, predonima o cinza das paredes de xisto que contrasta com o azul das janelas e portas. Ainda hoje, parece ser mistério o porquê da cor azul; são várias as explicações. A mais conhecida prende-se com o isolamento da aldeia e a chegada à aldeia de uma lata de tinta azul; não havendo escolha, o azul impôs-se e é, actualmente, parte integrante da paisagem.
Quanto à n/estadia, não podia deixar de referir a estalagem do Inatel. Um edifício bem enquadrado na paisagem (com paredes de xisto, claro!) e com uma vista privilegiada sobre a aldeia.
No interior, uma bela piscina aquecida, toda envidraçada e com vista para o vale. Estamos em Janeiro, é uma sensação curiosa estar numa piscina quente e olhar para o vale e imaginar a diferença de temperaturas entre o interior e o exterior!
Por fim, referir o comércio local e os passeios pedestres, no primeiro caso, podem encontrar pequenas réplicas, em lousa, das casas típicas locais, casacos de lã e vários licores à base de mel e nozes. No segundo caso, existem, pelo menos, dois percursos pedestres assinalados que saem da aldeia a dois lugares da freguesia, Foz de Égua e Chãs de Égua, são caminhos irregulares com algum declive e alguns quilómetros, mas que vale a pena percorrer.